quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Em 2011, mude!



Uma vida melhor em 2011

Por Diego Polachini

Ano entra, ano sai. Os desejos, as promessas, os planos e as metas são traçadas novamente e da mesma maneira. Esperamos um ano melhor, “com muito dinheiro no bolso, saúde pra dar e vender”. Ansiamos por um momento onde a justiça social possa ser finalmente a base da sustentação e não apenas mote de campanhas e vinhetas de televisão.

Queremos que nosso vizinho contenha seus cachorros, que pode suas árvores ou que limpe sua calçada. Queremos que o prefeito seja o super homem e resolva todas as mazelas arrastadas pelas décadas. Queremos um país menos corrupto e mais preocupado com a sustentabilidade. Queremos um mundo menos poluído e repleto de paz e harmonia.

Mas o que temos feito? Temos gastado mais do que ganhamos. Nos preocupado mais com o trabalho que com nossa saúde. Deixamos de lado a caridade e pensamos apenas em nós mesmos. Criticamos nosso vizinho, mas os ajustes da nossa casa sempre ficam pra depois.

Julgamos o prefeito, porém não nos colocamos à disposição para ajudá-lo a governar. Desejamos que os deputados não sejam corruptos, mas não devolvemos o dinheiro quando a moça do caixa nos dá o troco além do que deveria. Desejamos um mundo mais limpo, mas não separamos nossos lixos como deve ser feito. Queremos paz, mas temos preferido a guerra pela guerra.

Para 2011, mude de opinião. Tenho buscado mudar a minha. Enxergue as coisas pelo lado positivo. Proponha mudanças e não espere apenas que elas simplesmente aconteçam. Seja um agente transformador e não um passivo observador.

Podemos ser ainda melhores.

Feliz 2011!

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Natal, comércio e vaidades



O clima de Natal acabou

por Diego Polachini

Contei nos dedos o número de residências enfeitadas para o aguardado Natal. Aquele clima emocionante de outrora parece ter dado lugar ao cinismo fraterno e ao desdém. O que era uma regra para a maior parte das famílias transformou-se em evento casual. Os tradicionais encontros para cear na noite do dia 24 de dezembro já não são como antes. Até o show do Roberto Carlos não comoveu tanto quanto no passado.

Uma interlocutora disse hoje: “O Natal é chato”. Para chegar a esta conclusão ela usou como parâmetro as festas de Ano Novo. “Aí sim é mais animado”, completou. É fato que para muitos o Natal não tem sentido algum. Traumas familiares podem ser causadores deste desprazer e contribuem para um clima menos feliz.

Um amigo comentou: “O Natal é a época em que as pessoas fingem melhor”. Fato também. Pessoas que só pensaram em si ao longo do ano são movidas pelo “espírito natalino” de fazer o bem ao próximo. Um evento pontual, mais voltado ao marketing pessoal que para ação de graças, e que não prosperará nos próximos 12 meses, ganha as rodas sociais. Vergonha alheia. Jesus Cristo, teoricamente o aniversariante do mês, ensinou que “nossa mão esquerda não deve saber o que a direita faz”. Ele completa: “Quando, pois, deres esmola, não faças tocar trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens...” – Mateus 6:2.

O clima de festa deu lugar a um enebriante tom de cinza típico de funerais. Posso afirmar que o coração do homem está mais cauterizado e endurecido. E temos motivos para isso. O mesmo Jesus aniversariante disse, há dois mil anos, que no fim dos tempos os sentimentos seriam ultrajados. “E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará” – Mateus 24:12. O amor está frio. Não queremos saber do outro. Pensamos em nós mesmos. Nosso ego fala mais alto. E o ensinamento do próprio Cristo, que no Natal teoricamente é festejado, fica pra depois e é deixado de lado.

As demonstrações públicas de afeto não existem mais. A rixa é mais presente que a comunhão. A cobiça toma o lugar da partilha. Os olhos são maiores que o coração. Salomão, filho de Davi, o mais rico e mais sábio dos reis, declarou ao fim da sua vida: “Por isso odiei esta vida, porque a obra que se faz debaixo do sol me era penosa; sim, tudo é vaidade e aflição de espírito” – Eclesiastes 2:17. Tudo é vaidade. Vaidade de vaidades.

A memória desta terra não subsistirá. Tudo cairá no esquecimento em questão de tempo. Observem o passado. Pouco restou das obras dos homens de outrora. O resto foi vaidade. Vivemos, desejamos, sonhamos, lutamos, conquistamos e perdemos. Um ciclo de altos e baixos, de prós e contras, que termina no apagar das luzes, com a morte. O que tem depois?

O Natal do dia 25 de dezembro não tem nada a ver com o nascimento do Filho de Deus. Este Natal comercial, ávido por vender cada vez mais, não resplandece os ensinamentos de quem ele estima comemorar. Está longe disso. Aos poucos as pessoas estão percebendo isso e têm deixado de lado esta obrigação anual. Mas em vez de ignorar completamente os motivos do nascimento de Jesus devemos observar que “a vida é mais do que o sustento, e o corpo mais do que as vestes” – Lucas 12:23. Tudo é vaidade, mas Jesus Cristo é o pão da vida.

Aquela paz!

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Considerações sobre o tal "efeito cascata": entre o legal e o imoral



Fazendo as contas no Legislativo

por Diego Polachini

A onda do momento é o tal "efeito cascata". É bonito falar nisso. Faz o interlocutor parecer intelectualizado, atualizado, politizado, e outros ´ados´.
Para quem não sabe, esta frase está inserida no contexto do recente aumento de salário dos deputados federais e estaduais. Muitos acreditam que tudo acontecerá de maneira automática nas Câmaras Municipais do país, concretizando o tal "efeito cascata".

Pode até ser verdade. Mas há ressalvas. Mesmo que a Câmara de Rio Preto, por exemplo, queira aumentar os subsídios dos vereadores nos próximos dois anos, ele só valerá para a próxima legislatura. Ou seja, em 2013.

Vamos aos fatos da maneira mais didática possível.

O Artigo 29, inciso VI, ítem ‘e’, da Constituição Federal, prevê que municípios com 300 mil a 500 mil habitantes podem remunerar os vereadores com ATÉ 60% do subsídio pago aos deputados estaduais.

É constitucional, porém não é regra. Os 60% são o teto das remunerações. A Câmara decide o quanto quer pagar dentro desta margem.

Ribeirão Preto, por exemplo, tem mais de 500 mil habitantes. Portanto, lá o teto de referência aos salários dos deputados estaduais é de 75%.

Apesar de São José do Rio Preto ter teto de 60%, a Câmara paga aos vereadores 39,02% dos atuais R$ 12.300 pagos aos deputados.

Já em Ribeirão Preto o valor pago aos vereadores é o máximo, ou seja, 75%, que corresponde a um subsídio de R$ 9.288,04.

A Câmara de Rio Preto poderia, por lei, pagar aos seus vereadores subsídio de até R$ 7 mil, mas preferiu manter os R$ 4.817,70 brutos.

Portanto, o Legislativo rio-pretense é um dos mais enxutos entre as cidades de médio e grande porte, ao contrário do que se costuma vender na imprensa ou nas rodinhas de boteco.

Sem falar que a Câmara de Ribeirão tem sete assessores (a de Rio Preto tem três), um motorista para cada vereador (a de Rio Preto não, mas poderá ter devido o fim do atual contrato com a empresa terceirizada) e ainda dispõe de verba de gabinete (a de Rio Preto nunca teve isso).

É preciso ter critério na hora de jogar a Câmara Municipal de Rio Preto na lata do lixo, na vala comum, e fazer dela a escória dos poderes.

É preciso conhecer outras realidades e perceber que as coisas não são do jeito que normalmente querem nos vender.

É legal este aumento escandaloso dos deputados federais e estaduais? Sim, é legal, porém é completamente imoral. É justo o aumento dentro da margem da inflação do período, que foi 20%? Sim, justo, legal e moral.

Os excessos é que devem ser contidos.

Esta é minha opinião particular do assunto. Nada tem a ver com minha posição profissional. Que fique claro.

Abraços.

Diego Polachini

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Por que não voto no PT?



Alguns esclarecimentos

Por Diego Polachini

Preciso manifestar os motivos pelos quais sou contra os projetos do PT, do Lula, e da maioria dos partidários desta sigla. Não há nada de pessoal. É puramente filosófico e ideológico. Uma breve explanação.

Não dá pra negar que o Brasil, sob o governo do presidente Lula, avançou em muitas áreas. É fato que a economia está fortalecida, que muita gente saiu da linha da extrema pobreza – mas continua pobre - e que grandes investimentos foram realizados. Nada mais que a obrigação.

Porém, ao mesmo tempo, muita coisa deixou de ser realizada, como, por exemplo, as reformas política e fiscal, investimentos em saneamento básico e infraestrutura. No entanto, os motivos reais pelos quais me colocam em oposição a este governo são de ordem ideológica.

Sou contra a política do pão e circo. Lula, em algumas ocasiões, disse que “o pobre não vota com a cabeça, mas com o estômago”. Ou seja, para esta classe, que é maioria no Brasil, pouco importa quem está no comando e o que tem feito. O que vale é a comida na mesa.

Sou contra, também, de tudo que faz referência a “domínio absoluto”. O PT nunca negou que tem interesse em controlar o País de alto a baixo e em definitivo. A exemplo disso, algumas declarações do “mensaleiro” José Dirceu e do ministro da Comunicação Social, Franklin Martins, permeiam neste sentido.

O Estado Democrático de Direito, como é o caso do Brasil, deve zelar pela liberdade de imprensa e expressão. É a garantia de que nenhuma (utópico isso) força totalitária vai impor seu sistema de governo mesmo que demande o uso da brutalidade.

Concordo com Franklin Martins quando ele diz que “uma imprensa livre não significa que ela seja boa”. A qualidade da informação que é difundida depende essencialmente da qualidade dos jornais, dos jornalistas e dos sistemas de informação. Não podemos, também, confundir “liberdade de imprensa” com “libertinagem de imprensa”.

Apesar de ser jornalista, creio que existem muitos abusos de ordem ética na prática da profissão e que precisam ser revistos. Porém, não da forma como o PT sistematicamente tem proposto por meio dos seus deputados estaduais e federais, que pretendem, de certo modo, controlar e monitorar órgãos de imprensa.

Os governos anteriores ao do Lula não saíram ilesos de escândalos e de corrupção. Não há paladino na política, infelizmente. Mas as sucessivas revelações de esquemas e favorecimentos intermediados principalmente pela Casa Civil do atual governo superaram todas as previsões mais pessimistas.

O principal ministério da Presidência da República teve dois dos seus comandantes (Zé Dirceu e Erenice Guerra) depostos por corrupção. Mas o presidente Lula “não sabia de nada”. É aí que reside a minha indignação: a mentira e a dissimulação do Chefe do Estado. Isso eu não tolero.

Outra coisa que me causa ojeriza: sistematicamente, Lula insiste em achincalhar e desmerecer o governo do tucano Fernando Henrique Cardoso. Como se quisesse “riscar da história” do Brasil que um dia ele fora presidente. Errado. Todos os presidentes, inclusive José Sarney, Fernando Collor de Melo (aquele que foi derrubado) e Itamar Franco tiveram sua importância nos respectivos períodos.

Cada um ao seu modo e diante de perspectivas diferentes fizeram o que deveria ser feito. Collor abriu os portos brasileiros. Itamar Franco e FHC foram responsáveis pela criação e implantação do novo modelo econômico do Brasil, o Real. Quem viveu a inflação nos anos 90 sabe o quanto esta mudança foi fundamental para o início do crescimento do País.

Mas Lula insiste em jogar o povo contra o tucano, inflamando a massa na tentativa de desmoralizar o ex-presidente. Quem tem raciocínio lógico e uma boa dose de memória sabe como a atitude corajosa de Itamar e Fernando Henrique foi fundamental para os alicerces financeiros do Brasil. Devemos isso a eles. E a mais ninguém.

O crescimento do País seria conseqüência. Lula sempre soube disso. E não dá pra negar que Lula foi (e é) inteligente. Se o PT tivesse efetivamente implantado suas idéias difundidas desde a fundação as sigla, o Brasil não estaria entre as principais economias do mundo, um dos países emergentes de maior destaque.

Lula critica ferozmente FHC, mas seguiu à risca a cartilha econômica do PSDB. Ou você acha que o semi-Deus de Caetés daria sua glória ao “tucano de bico comprido”? Nunca. Ele não tem humildade suficiente nem para mencionar os governos de Collor e Sarney, seus antigos inimigos mortais, hoje amigos íntimos e aliados.

Estas são algumas das situações que não me deixam gostar de Lula e do PT. Mas isso não significa que eu não simpatize com alguns petistas, como é o caso do rio-pretense João Paulo Rillo, eleito deputado estadual. Eu inclusive já havia dito isso ao próprio JP.

No Brasil não se vota em partidos, mas em pessoas. Esta é uma cultura eleitoral, infelizmente. Porém, quando falamos em nível nacional, devemos pensar os candidatos com seu todo, com suas composições e pessoas aliadas.

Ao ver os amigos do Lula/Dilma – os internacionais Ahmadinejah, Fidel, Chavéz, Evo – que são Chefes de Estado legitimamente favoráveis ao totalitarismo, e ao comparar com a proposta de uma política liberal que a oposição propõe, deixa claro não temos muito a escolher. É votar contra. Têm também os tupiniquins Zé Dirceu, Palocci, Delúbio, Valério, Genoíno, Erenice...

Votar contra o PT não significa que sou a favor do PSDB. Isso não é verdade. No entanto, os petistas insistem nesta política maniqueísta de “se não são por nós, são contra nós”. O que eles chamam de “a turma do contra”. Lamentável.

Voto em José Serra 45 porque acredito que a principal reforma que precisa ser feita no Brasil é de ordem moral. Não dá pra saber se o tucano vai conseguir realizar, mas tenho certeza absoluta que não é a “turma do Lula” que vai se meter nisso.

Espero que compreendam minha posição. Votem em quem quiser. A liberdade da democracia brasileira nos permite isso. Sejamos livres, sempre.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Minhas impressões sobre mais uma batalha eleitoral



Coisas que valem a pena compartilhar

Por Diego Polachini

No próximo dia 3 de outubro concluo minha terceira campanha eleitoral. Não como candidato, claro. Apesar dos meus quase 25 anos, um menino entre os dinossauros, chego até aqui com três grandes experiências que vão além de meramente profissionais, mas aprendizados para toda vida.

Em 2008 tive a grande oportunidade de coordenar as gravações, edições, produção de conteúdo e grade de programação dos candidatos a vereador da coligação que elegeu Valdomiro Lopes prefeito. Eram mais de 130 candidatos sob minha responsabilidade. E que responsabilidade.

Quem já trabalhou com candidatos a vereador sabe o quanto é difícil lidar com eles. Todos ansiosos para aparecer na TV e tentar conquistar a simpatia do público. Meu celular tocava 130 vezes por dia, às vezes mais, com cobranças do tipo “você quer me ferrar”, ou “está favorecendo o outro”. Uma loucura.

Mas foi tudo muito bem. Acredito que tirei de letra. Passei noites em claro editando programas ao lado do meu amigo Ibraim. Para descansar um pouco deitava no chão do estúdio na tentativa de aliviar a tensão. Mas valeu a pena. Foram 11 vereadores eleitos nesta coligação, a maior da história.

Ao mesmo tempo, naquela ocasião, cuidava um pouco de longe dos materiais do então candidato a vereador Paulo Pauléra. Fizemos dois excelentes VTs que deram total destaque a ele, que alcançou 3.465 votos. Além disso, uma boa parte do conteúdo impresso foi produzido por mim nos intervalos entre uma edição e outra, entre um marmitex e um copo de coca.

Dois anos depois, hoje, para ser mais preciso, tive a honra de fazer toda a campanha visual e de conteúdo de Pauléra, que é candidato a deputado estadual com o número 11.999. Formei os conceitos, o site e o twitter (apesar de não ser a mola propulsora da campanha pelo perfil do candidato), além da assessoria com a imprensa e demais veículos de comunicação.

Estamos a dois dias do pleito e posso considerar uma campanha vitoriosa em vários aspectos. Todo o planejamento estratégico pensado ainda em fevereiro deste ano aconteceu perfeitamente. Os prazos, a estrutura, o material, tudo conforme colocado no papel.

Um fato curioso: muitos candidatos disseram que “nos precipitamos” ao sair na frente com nossa campanha visual ainda em julho. Chamaram-nos de “loucos” e que não teríamos “fôlego para a chegada”. Erraram. Nossos passos foram dados de acordo com o tamanho das pernas e sabíamos como seria esta chegada.

Ficamos com os famosos “clones” do Pauléra 25 dias sozinhos nas ruas de Rio Preto. Nenhuma outra placa ou cavalete dividia o palco com a gente. Toda a cidade tomou conhecimento da candidatura de Pauléra a deputado estadual de uma maneira diferente e criativa, levando a imprensa a noticiar por várias vezes os “bonecos” nos canteiros e rotatórias das avenidas.

Criamos materiais específicos para cada segmento e cidades trabalhadas. Trabalhamos puramente com a verdade, sem invenções nem mentiras para conquistar votos. Mostramos quem de fato é Paulo Pauléra, como trabalhou, o que pensa e o que pretende fazer para nossa rica região de Rio Preto.

A vitória ainda não aconteceu e nem sabemos se ela verdadeiramente virá. A única certeza que tenho é que todos os envolvidos nesta campanha vão sair maiores do que entraram, principalmente Paulo Pauléra. Não dá pra saber a quantia de votos recolhidos nas urnas, mas certamente o atual candidato a deputado estadual será visto com outros olhos pela população rio-pretense.

Não foi preciso “pendurar” em terceiros para fazer campanha. Pauléra jamais “grudou” sua imagem à de alguém “de mais prestígio” como fizeram outros candidatos. Seus votos serão absolutamente seus, sejam quantos forem. E disso ele poderá se orgulhar.

Estou plenamente satisfeito com tudo. Graças ao Deus Pai e seu amado Filho, Jesus Cristo.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Futuro - obrigatório

Futuro - obrigatório

Não vejo futuro para estudantes de jornalismo recém ingressados no curso. Não por eles próprios, mas pela condição em que serão direcionados nas faculdades. Infelizmente, este caso não é isolado e específicamente da área de comunicação. Está tudo falindo, indo pro brejo.

Ninguém de fato se importa com eles. Nenhum barão do ensino universitário está muito preocupado com isso. Talvez nunca estiveram. O que realmente interessa é o pagamento no início do mês, o boleto em dia, a grana nos cofres das faculdades.

Pouco, muito pouco é oferecido em contrapartida aos pesados reais dispensados ao financiamento do diploma. Sim, financiamento. É desesperador saber que pessoas completamente alheias ao assunto em que se encontram há quatro anos estarão formadas ao lado daqueles que deram o sague e apostaram tudo na própria formação.

Triste o descaso, o desrespeito, a indiferença com que tratam o aluno. Toda euforia do início do curso escorre pelo ralo. Não dá pra enxergar qualquer perspectiva futura nas formações que seguirão após nós,.quiçá em nós mesmos.

Lamentável chegar ao quarto ano e perceber que você é meramente um número, mais um entre muitos. O fato é que o futuro se faz imediatamente e individualmente.

Olho adiante e observo o retrovisor. Os dois são igualmente desanimadores.

Diego Polachini

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Divagando no amor

Divagando no amor

Eu amo o que faço. Amo jornalismo. Amo política. Amo. Amo aprender, conhecer, discutir, perguntar, afirmar, esquivar. Amo você. Amo ele. Amo ela. Claro, amo ela. Mais do que ele. Lembro-me de uma série que existia há algum tempo chamada 'Amar é'. Você, com mais de vinte e poucos anos, deve se recordar também. A frase era completada por algo que, para muitos, era simbolismo de amor. Ou de amar. Há também aquele velho e famigerado poema de Camões. Sim, Luís Vaz de Camões. "O amor é fogo que arde sem se ver, dor que dói e não se sente, um contantamento descontente". Assim definiu o escritor o que ele chama de amor. Outros acreditam que o amor não existe. Que é tudo coisa da nossa cabeça. Para muitos não há vida sem amor. Há sim. É exagero pensar o oposto. E vice-versa. Para um filósofo botequeiro moderno, o amor é algo simples, resumindo Camões: "O amor é uma dor". Sim, pode até ser. Eu amo, mas não sinto essa tal dor. Sim, eu a sinto quando falta amor. Ou quando ele se vai por um tempo, ou quando dá lugar ao seu similar, que é o ódio. Este pode até durar um tanto, mas aquele restabelece seu lugar e volta para onde nunca deveria ter saído. Até quem prefere ficar sozinho ama a solidão. Quem furta ama subtrair. Quem trai ama a outra. Exemplos inadequados para explicar o inexplicável, o inintendível, o inaudível, neologismos. Em resumo, o amor é você que decide.

domingo, 27 de junho de 2010

TSE nega recurso do MP contra mim - vitória na 2a. instância também!

Decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em recurso oferecido pelo promotor Antônio Ganacin contra mim. O Tribunal Regional Eleitora (TRE) já havia negado provimento, agora venci na segunda instância.

Segue relatório:



RELATOR: JUIZ GALDINO TOLEDO JÚNIOR

RECURSO ELEITORAL Nº 61-90.2010.6.26.125

RECORRENTE(S): MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL

RECORRIDO(S): DIEGO POLACHINI



PROCEDÊNCIA: SÃO JOSÉ DO RIO PRETO-SP (125ª ZONA ELEITORAL - SÃO JOSÉ DO RIO PRETO)



Vistos.



No julgamento do RESPE nº 36.552/2009 (4387332.2009.600.0000 - numeração única), de 06 de maio do ano corrente, o E. Tribunal Superior Eleitoral pacificou o entendimento no sentido de que o prazo para a propositura da representação fundamentada nos artigos 23 e 81 da Lei nº 9.504/97 é de 180 (cento e oitenta) dias, contados da diplomação dos eleitos, por analogia ao artigo 32 da norma citada.

Considerando que 18 de dezembro de 2008 foi o último dia para a diplomação dos eleitos naquele pleito, e que a presente ação foi proposta apenas em 27/01/2010 (fl. 02), patente concluir por sua intempestividade.

Pelo exposto, perante sua manifesta inadmissibilidade, nego seguimento ao recurso, nos termos do artigo 54, caput, do Regimento Interno desta E. corte.

Intime-se.

Oportunamente, remetam-se os autos para a Zona Eleitoral de origem.

São Paulo, 14 de Junho de 2010.



(a) GALDINO TOLEDO JÚNIOR

RELATOR

Cabe processo por danos morais e financeiros contra o promotor e o MP. É isso que vai acontecer.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

O som das cores

O som das cores

por Diego Polachini

As cores não comunicam apenas pelo visual sólido ou composto. Não é somente pelos olhos que recebemos suas informações ou cargas semióticas comunicando algo. As cores falam. Em certos casos até gritam conosco.

Quem já foi comer no Mc´Donalds ou no Habib´s entende perfeitamente essa "loucura". A inquietude que nos acomete durante nossa estada nestes locais é reflexo do uso das cores vibrantes e ´causticantes´.

O exagero no uso do vermelho e amarelo nas redes de comida rápida cria um ambiente cansativo e estressante. Parece que uma névoa nos impele à celeridade das refeições e exige que sejamos breves.

Em bancos isso acontece ao contrário. As instituições financeiras se aproveitam de cores mais escuras - chamadas de frias - para ambientar uma necessidade, um desejo a ser realizado e até mesmo alimentar certa dose de depressão a quem nelas permanece.

Um ser deprimido se sente inseguro e receoso. Qualquer aparência de solidez que se apresente diante dele é facilmente focalizado. Desta forma, os bancos criam sugestões de dependência com a maioria dos seus frequentadores, que na maior parte das vezes se entrega de corpo e alma.

Até as cores do tempo e do clima incidem drasticamente sobre os humanos. Se um dia amanhece cinzento e nebuloso a tendência é transferir essa 'carga' às pessoas. No entanto, num poderoso raiar do sol com céu azul é possível harmonizar e vibrar com a beleza natural que nosso mundo possui.

Apesar de tudo isso, falar de cores é falar de luz. Não há cores sem luz. Não há cores sem olhos para vê-las ou ouvidos para ouví-las. Apesar de muita gente conseguir vê-las e ouví-las, uma boa porção não faz questão de enxergá-las.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Um brado de liberdade

Eu sou livre!

Por Diego Polachini

A teoria cristã tem como um dos principais fundamentos a liberdade. A história se inicia no Egito, quando o povo de Israel esteve preso por 430 anos. Geração por geração buscava sair dos domínios de Faraó e poder, enfim, voltar para a própria terra em liberdade.

Todo o percurso israelita é marcado por momentos de prisão, de cerceamento dos direitos políticos e sociais. No entanto, até o momento tratava-se apenas do aspecto físico.

Quando Jesus Cristo surgiu, seus ensinamentos sempre continham menções referentes à liberdade, a serem (sermos) livres. Muitos judeus questionavam a Jesus, alegando não serem escravos, antes homens nascidos de pais livres.

Mas Jesus estava se referindo à liberdade espiritual, a estar livre das amarrações do erro e do pecado que por muitas vezes aprisiona o ser humano. Esta liberdade não era possível apenas com um decreto ou uma fuga. Era necessário um sacrifício em benefício de muitos.

Hoje, se temos comunhão e liberdade com o Deus-Pai é porque Seu Filho a si próprio se entregou à prisão de maneira que pudesse eliminar toda dívida com o pecado. Assim, todo aquele que crê na entrega do Cristo pela restauração do relacionamento com Deus imediatamente encontra a maior das virtudes do homem: a de ser livre.

Lula põe Brasil em choque com o mundo



Hillary diz que Irã usa brasileiros

Folha On-Line

A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, afirmou nesta quinta-feira que os Estados Unidos e o Brasil têm "sérias discordâncias" em relação ao programa nuclear do Irã, apesar de as relações bilaterais em outros temas serem boas. Hillary disse ainda que o Irã está apenas usando o Brasil, e que atitudes como a do Brasil e da Turquia tornam o mundo mais perigoso.

Essas foram as declarações mais diretas feitas até agora sobre como os EUA veem a negociação brasileira e turca com os iranianos sobre seu programa nuclear. O Ocidente teme que o Irã pretenda desenvolver armas nucleares, mas Teerã afirma que o seu programa tem fins pacíficos.

"Sem dúvida, temos sérias divergências com a política diplomática do Brasil em relação ao Irã", disse Hillary. "Mas nossa discordância não mina nosso comprometimento de ver o Brasil como um país amigo e parceiro", completou, questionada sobre como Washington enxergava o papel do Brasil na diplomacia global. "Nós queremos uma relação com o Brasil que resista ao teste do tempo", acrescentou.

Hillary afirmou ainda que o Irã estaria apenas usando o Brasil para ganhar tempo e evitar sanções do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas).

"Nós dissemos (aos brasileiros) que não concordamos com isso, que pensamos que os iranianos estão usando o Brasil, nós achamos que é hora de ir ao Conselho de Segurança", disse Hillary, ao responder questões de jornalistas sobre a nova estratégia de segurança da administração Barack Obama, divulgada nesta quinta-feira

Hillary alegou que o acordo firmado com o Irã sob mediação do Brasil e da Turquia apenas serve para dar mais tempo para o país persa atingir suas ambições nucleares e impede a unidade da comunidade internacional em responder ao Irã. Ela continuou, dizendo que atitudes desse tipo tornam o mundo mais perigoso.

"Nós achamos que dar mais tempo ao Irã, permitir que o Irã evite a unidade internacional a respeito de seu programa nuclear torna o mundo mais --e não menos-- perigoso."

Hillary disse que a visão dos EUA --não compartilhada pelo Brasil-- é de que o Irã só vai concordar em negociar sobre seu programa nuclear após o impor sanções mais duras contra o país.

Comento:

Para nós, brasileiros, que amamos o samba e o futebol, conhecidos e reconhecidos internacionalmente como um país pacífico, amistoso, de pessoas felizes e receptivas, entramos numa briga que não é nossa. Não há interesses que verdadeiramente satisfaçam esse suposto acordo, a não ser a questão política e a ambição de Lula em querer se apossar de um lugar na ONU ou em outro órgão deste calibre. Lamentável. Eu não faço parte desta burrice.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

O que pensa um Juíz sobre Lula e o PT



E-mail de um Juiz amigo meu - vale a pena ler

Por Diego Polachini

Tenho o prazer de ter no rol de amigos um grande Juiz de Direito. Mais que um magistrado experimentado, um homem digno, politizado e acima de tudo: consciente. Em uma troca de e-mails sobre as canalhices do atual governo - Lula e o petismo - este Juiz escreveu o texto que segue abaixo.

Não poderia deixar de compartilhar com vocês, nobres leitores deste blog, o que pensa um magistrado sobre o governo do PT e o que pode vir pela frente. Infelizmente, por questões de força maior, seu nome não será publicado. É lamentável saber que magistrados não possam externar suas ideias e pensamentos sobre a política nacional, mesmo sabendo da sua inerência à vida de todos nós.

Segue:

"Prezado amigo Diego, não se preocupe.
Somos, talvez, a minoria. Mas não somos tão poucos assim. E, ao nosso lado, está aquilo que constitui a verdadeira base do progresso de qualquer sociedade: DISCERNIMENTO.

Não sou pró-Serra. Sou anti-Lula. E já votei no Lula uma vez (2002), mas logo percebi que havia ajudado a eleger um mafioso.
Lula usa táticas de Maquiavel, Lênin e Hitler. Sua principal arma é a transmutação da verdade em mentira e da mentira em verdade, por meio da desinformação e da contra-informação das massas ignorantes e do apoio de pseudo-intelectuais de esquerda. É um demogogo hábil, mas sua "popularidade" só é alta graças à indigência cultural, econômica ou moral de 76% dos brasileiros (se o percentual não foi manipulado, claro).

Lula é uma escória que se identifica com a escória e é por ela identificado.
A escória que gosta de furar fila, rasgar livro, ganhar sem trabalhar, empregar parente, falar mal de quem estuda, discriminar banco pobre de preto pobre por cotas raciais, gabar-se da própria ignorância, justificar o próprio crime dizendo que todo mundo faz o mesmo, achar que está acima da Lei e da Justiça e que os outros são otários. Tudo isso é Lula.

O pior é que boa parte da imprensa, não sei se por estar comprada ou por falta de inteligência, faz vista grossa às ilegalidades e imoralidades do governo.
E qual a desculpa do povão? Lula acabou com a inflação (burrice, quem fez isso foi FHC), Lula criou o bolsa-família (o bolsa-família é uma deturpação vergonhosa do bolsa-escola do governo anterior).

E as obras superfaturadas e "superfraturadas" que o TCU embargou, mas que Lula mandou tocar em nome da propaganda eleitoral enganosa e ilícita? O povão não sabe nem o que é TCU.

E o dinheiro dos nossos impostos que vai para os invasores do MST, via ONGS? Povão não paga imposto de renda, então não se importa.
E assim vamos nós, nesse imenso curral eleitoral chamado Brasil, onde quem estuda é visto como "elite" e como se "elite" fosse um termo pejorativo...
Felizmente, ainda há muitos bons jornalistas e cidadãos que querem e farão um Brasil melhor. Apesar de tudo isso.
Abraço".


Comento:

Prefiro fazer parte desta minoria que o nobre amigo magistrado também diz se enquadrar. Sou feliz por fazer parte dos 24% que têm "discernimento" como bem destacou o autor acima. De resto, subscrevo.

domingo, 23 de maio de 2010

Imbecís brasileiros sem memória



Imbecís brasileiros sem memória

Que o Serra prossiga na sua estratégia de colocar Lula acima do bem e do mal, se acha que isto é o mais correto, e que ele e o país arquem com as conseqüências depois. Afinal de contas, Lula tem 76% de “popularidade”, não é mesmo? E não é candidato, certo? Não no papel, pelo menos, já que está empenhado, claramente, num terceiro mandato por procuração.

Seja como for, a oposição tem que parar com essa história de não falar mal do Lula por causa dessa “popularidade” comprada com dinheiro público. Tem que falar mal, sim. Tem que falar da propaganda enganosa, do culto à personalidade, das gafes monumentais, da ignorância crassa, da boçalidade explícita, da mitomania, da megalomania, da usurpação das realizações de governos anteriores, do Golpe do Mensalão Nacional, da compra do PTB, do propinoduto do bingo, do estupro do sigilo bancário do “simples” caseiro, da estarrecedora denúncia de Duda Mendonça sobre a eleição de 2002, do financiamento ilícito de campanha, da denúncia - jamais apurada -de dinheiro das Farc e de Cuba na eleição de 2002, do Marcos Valério, do Delúbio, do Zé Dirceu, do Silvinho, do Genoíno, do Berzoíne, do Palócci, dos dossiês, dos aloprados, do Partido da Bandidagem, das contas pessoais pagas pelo Okamoto, do compadre Teixeira, da VarigLog, do Lulinha, do Vavá, do Sarney, do Renan, do Collor, do Fidel, do Hugo Chávez, do Evo, do colar de folhas de coca, da propagação epidêmica do crack no país, do Boi e dos bois, da morte do preso político cubano, da extradição dos boxeadores cubanos, da proteção a membros das Farc e terroristas diversos, do apoio às Farc, do apoio ao golpe bolivariano em Honduras, do financiamento de protoditaduras bolivarianas, da entrega de instalações da Petrobrás ao índio cocalero, das tentativas de amordaçar a imprensa, da compra da imprensa, das negociatas da Oi e da Telebrás, do golpe da Bancoop, dos fundos de pensão, das CPIs (inclusive da Petrobrás) sabotadas pelos governistas, do uso abusivo dos cartões corporativos, do fiasco da política externa, do apoio à bomba nuclear iraniana, da subordinação aos ditames do Foro de São Paulo, do desenfreado aparelhamento da máquina pública, do financiamento de uma organização paramilitar (MST), do “patrimonialismo selvagem”, do uso eleitoreiro da máquina pública, dos crimes eleitorais, dos institutos de pesquisas fajutos, das mentiras, do despreparo e do passado negro da candidata biônica, da campanha eleitoral antecipada desde o início de 2009, da degradação da ética, da política e das instituições republicanas, da inacreditável dívida pública, da irresponsabilidade fiscal, da carga tributária escorchante, dos juros astronômicos, do pibezinho, do pouco investimento em infraestrutura, da roubalheira e do fracasso do PAC, da roubalheira na organização dos Jogos Panamericanos, da roubalheira na organização da Copa do Mundo, dos currais eleitorais do “bolsismo”, da tentativa de golpe bolivariano pelo PNDH-3, e de coisas (muitas outras coisas!) que tais…

Aliás, vou mais além até: se é necessário calar sobre tudo isso para ganhar a eleição, face à manifesta imbecilidade e conivência do povo brasileiro, não contem comigo! Estou pronto para perder!

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Unilago realiza 1º Fórum de Relações Públicas



Relações Públicas segue caminho de PP e jornalismo

Por Diego Polachini

O sucesso absoluto de público no 1º Fórum de Relações Públicas da Unilago, realizado pelos acadêmicos da disciplina entre os dias 18 e 20 deste mês, sob a supervisão da coordenadoria, consolida a faculdade como a maior e mais importante instituição de ensino de comunicação do noroeste paulista, uma das principais do Estado de São Paulo.

Tradicional nos cursos de Publicidade e Propaganda e Jornalismo, a Unilago já promove fóruns e debates sobre as tendências destas profissões. Este ano, a debutante disciplina de Relações Públicas entra para a história da faculdade ao realizar seu primeiro fórum, que segue um crescente ano após ano.

Nomes importantes do cenário nacional e até internacional já passaram pelo anfiteatro da faculdade. Palestrantes como o diretor do site de notícias G1, Álvaro Pereira Júnior, e o doutor em semiótica Ryuta Imafuko, do Japão, puderam compartilhar suas experiências com os acadêmicos, na tentativa de trazer a prática ao mundo da teoria.

Neste sentido, o 1º Fórum de Relações Públicas também seguiu o alto padrão da Unilago e trouxe profissionais gabaritados para falar dos assuntos que estão em alta na atualidade. A palestra mais esperada foi a RP da Unilever, Milena Haddad. Ela destacou as principais ações da empresa na comunicação interna e o relacionamento com o público em geral.

A também RP Márcia Ceschini aproveitou a oportunidade e tratou da nova sensação do momento: as mídias sociais. O debate ficou por conta das profundas mudanças que estas modalidades estão proporcionando na comunicação e no relacionamento das pessoas no mundo todo, fato que causa apreensão nos estudantes pelo dinamismo da matéria.

Na noite de encerramento, o professor doutor Alexandre Costa, diretor adjunto da Unilago, convidou amigos para uma mesa redonda. A discussão permeou nos temas da comunicação, principalmente sobre o papel do profissional de RP no mercado regional.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Empresário recebe Marcelinho Carioca e Pauléra para café




Ex-craque do Corinthians é pré-candidato a deputado federal

Por Diego Polachini

O empresário Aparecido Paris, proprietário da loja Poderoso Timão de Rio Preto, recepcionou hoje (18) pela manhã em sua casa o jogador de futebol Marcelinho Carioca (PSB) e o amigo e vereador rio-pretense Paulo Pauléra (PP), pré-candidatos a deputado federal e estadual, respectivamente. Marcelinho estava a caminho de Araçatuba, onde participaria de um evento, e aproveitou para fazer uma parada em Rio Preto.

A última passagem de Marcelinho pela cidade foi em dezembro do ano passado, quando realizou uma sessão de autógrafos na loja Poderoso Timão, localizada em um shopping do município. Paris ofereceu um café ao jogador e convidou Pauléra para participar.
Além de conversarem, é claro, sobre o Corinthians, Marcelinho, Pauléra e Paris falaram de política e do cenário que está se desenhando no Estado de São Paulo. “A candidatura de Scaf (Paulo) é praticamente certa”, disse o jogador sobre a possibilidade de o presidente da Fiesp se lançar ao governo estadual pelo PSB.

Pauléra sugeriu a Marcelinho a realização de um jogo promocional em Rio Preto a exemplo dos que são realizados na capital em benefício de alguma entidade. E ele gostou da ideia. “Já fizemos eventos assim e o resultado sempre foi positivo. Acho bacana trazer para Rio Preto”, comentou o jogador, que deve voltar com mais tempo para percorrer o município.

sábado, 15 de maio de 2010

Eleger Dilma será o fim da social democracia



Rumo ao socialismo bolivariano chavista

Tudo que é preciso para o triunfo do mal é que as pessoas de bem nada façam (Edmund Burke).

Agora é oficial: José Serra e Dilma Rousseff são as duas opções viáveis nas próximas eleições. Em quem votar? Esse é um artigo que eu não gostaria de ter que escrever, mas me sinto na obrigação de fazê-lo.

Os antigos atenienses tinham razão ao dizerem que assumir qualquer lado é melhor do que não assumir nenhum?

Mas existem momentos tão delicados e extremos, onde o que resta das liberdades individuais está pendurado por um fio, que talvez essa postura idealista e de longo prazo não seja razoável. Será que não valeria a pena ter fechado o nariz e eliminado o Partido dos Trabalhadores Nacional - Socialista em 1933na Alemanha, antes que Hitler pudesse chegar ao poder? Será que o fim de eliminar Hugo Chávez justificaria o meio deplorável de eleger um candidato horrível, mas menos louco e autoritário? São questões filosóficas complexas. Confesso ficar angustiado quando penso nisso.

Voltando à realidade brasileira, temos um verdadeiro monopólio da esquerda na política nacional. PT e PSDB cada vez mais se parecem. Mas existem algumas diferenças importantes também. O PT tem mais ranço ideológico, mais sede pelo poder absoluto, mais disposição para adotar quaisquer meios os mais abjetos para tal meta. O PSDB parece ter mais limites éticos quanto a isso O PT associou-se aos mais nefastos ditadores, defende abertamente grupos terroristas, carrega em seu âmago o DNA socialista. O PSDB não chega a tanto.

Além disso, há um fator relevante de curto prazo: o governo Lula aparelhou a máquina estatal toda, desde os três poderes, passando pelo Itamaraty, STF,Polícia Federal, as ONGs, as estatais, as agências reguladoras, tudo! O projeto de poder do PT é aquele seguido por Chávez na Venezuela, Evo Morales na Bolívia, Rafael Correa no Equador, enfim, todos os comparsas do Foro de São Paulo . Se o avanço rumo ao socialismo não foi maior no Brasil, isso se deve aos freios institucionais, mais sólidos aqui, e não ao desejo do próprio governo. A simbiose entre Estado e governo na gestão Lula foi enorme. O estrago será duradouro. Mas quanto antes for abortado, melhor será: haverá menos sofrimento no processo de ajuste.

Justamente por isso acredito que os liberais devem olhar para este aspecto fundamental, e ignorar um pouco as semelhanças entre Serra e Dilma. Uma continuação da gestão petista através de Dilma é um tiro certo rumo ao pior.

Dilma é tão autoritária ou mais que Serra, com o agravante de ter sido uma terrorista na juventude comunista, lutando não contra a ditadura, mas sim por outra ainda pior, aquela existente em Cuba ainda hoje. Ela nunca se arrependeu de seu passado vergonhoso; pelo contrário, sente orgulho. Seu grupo Colina planejou diversos assaltos. Como anular o voto sabendo que esta senhora poderá ser nossa próxima presidente?! Como virar a cara sabendo que isso pode significar passos mais acelerados em direção ao socialismo bolivariano?

Entendo que para os defensores da liberdade individual, escolher entre Dilma e Serra é como uma escolha de Sofia. Anular o voto, desta vez, pode significar o triunfo definitivo do mal. Em vez de soco na cara ou no estômago, podemos acabar com um tiro na nuca.

Dito isso, assumo que votarei em Serra, meu voto é anti-PT acima de qualquer coisa. Meu voto é contra o Lula, contra o Chávez, que já declarou abertamente apoio a Dilma. Meu voto não é a favor de Serra. E, no dia seguinte da eleição, já serei um crítico tão duro ao governo Serra como sou hoje ao governo Lula. Mas, antes é preciso retirar a corja que está no poder.

Antes é preciso desarmar a quadrilha que tomou conta de Brasília. Só o desaparelhamento de petistas do Estado já seria um ganho para a liberdade, ainda que momentâneo.

Respeito meus colegas liberais que discordam de mim e pretendem anular o voto. Mas espero ter sido convicente de que o momento pede um pacto temporário com a barbárie, como única chance de salvar o que resta da civilização - o que não é muito, mas é o que hoje devemos e podemos fazer!

Silas Malafaia deixa Assembleia de Deus



Conheça os motivos que levaram Silas Malafaia deixar a Assembleia de Deus

O Pastor da Assembleia de Deus, Silas Malafaia, no último dia 03 de Abril em parceria com o Pastor da Teologia da Prosperidade, o norte americano Mike Murdock lançou em seu programa um novo desafio chamado: Clube de 1 milhão de Almas, com o objetivo de evangelizar, mantendo os programas de televisão e realizando cruzadas e congressos.

Para fazer parte do clube, é preciso plantar uma ‘semente’ voluntária de R$ 1.000,00 e como agradecimento quem ceifar receberá o livro 1001 Chaves de Sabedoria, de Mike Murdock e também um certificado do clube como descrito no hot site da campanha, que inclusive possui um contador de almas conquistadas.

Mas este projeto não está sendo visto com bons olhos pela maioria dos líderes da Assembleia de Deus.

O Pr. Carlos Roberto Silva, vice-presidente executivo da Convenção dos Ministros da Assembleia de Deus do Estado de São Paulo e membro do Conselho de Doutrina da CGADB - Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil, condena a ‘Campanha da Semente de R$ 1.000,00’ do Pr. Silas Malafaia e do Pr. norte americano Mike Murdock lançada em seu programa de TV.

"Isso é no mínimo lamentável, vergonhoso e desonroso para a nossa denominação. O Pr. Silas Malafaia é hoje um ícone, talvez o único dessa estirpe em mídia nacional, pertencente à nossa querida Assembleia de Deus. A função por ele exercida no mais alto fórum da denominação assembleiana, bem como sua projeção midiática, faz com que ele seja copiado e seguido por muitos em suas peripécias doutrinárias. A carroça está descendo ladeira abaixo, em alta velocidade, sem freio e o pior de tudo: na banguela! Que Deus tenha misericórdia de nós!" disse o Pr. Carlos Roberto.

Já o Pr. Guedes, auxiliar da Igreja Evangélica Assembleia de Deus e Professor de Teologia da FAESP - Faculdade Evangélica de São Paulo, relata as implicações que a igreja sofre com campanhas como esta.

‘Primeiro, as pessoas passam a acreditar que com a "semente" lançada, estarão isentas de pregarem o evangelho, porque já fizeram a sua parte. Ou seja, repassaram essa responsabilidade ao evangelista da TV; Segundo, caem na mais nova falácia: semente e não oferta (ou semente como oferta). Ora, todos sabemos que a oferta é voluntária e não se espera retorno por doá-la, mas a semente tem em si a linguagem da colheita do fruto, logo, quem oferta não espera receber de Deus e nem O cobra, mas quem lança sementes terá, segundo essa teologia, o direito de cobrar de Deus os desdobramentos de seu plantio; Terceiro, muitos cristãos incautos que nunca contribuíram com suas igrejas locais, vêem-se "constrangidos", "movidos" a contribuírem com o ministério do "homem de Deus", visto que ele é o homem que Deus levantou para essa tarefa', e completou: ‘esse tipo de teologia envenena nossa sã doutrina, causando danos em nossos posicionamentos doutrinários e teológicos. É elitista, discriminatória e põe Deus em uma tremenda "saia justa", pois somente quem tem R$ 1.000,00 é que pode ser abençoado'.

Fonte: Ogalileo


Comentário do Pr. Márcio de Souza
Até a tolerante CGADB cansou das peripécias de Malafaia e sua turma. Colocar preço nas almas foi um pouco demais. Além disso, essa campanha do clube de 1 milhão de almas é absurdamente anti evangelística, já que eu posso cumprir meu pape na grande comissão apenas colaborando com dinheiro (comprando uma alma). Já estava na hora né. Agora quanto a saída do Malafaia da CGADB, é aquele negócio né, não pode contrariar o dono da bola, senão acaba o racha. Agora, "Ninguém segura mais o império da prosperidade, só Deus, e Ele há de deter!"

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Uma afronta ao TSE e aos brasileiros




Um tapa na cara dos brasileiros


Nunca antes na história deste País, como gosta de dizer o presidente bolivariano Lula, houve um programa partidário tão escandalosamente ilegal, tão totalmente contrário ao que determina a lei, como o programa supostamente partidário do PT que foi ar em rede nacional de televisões e rádios na noite desta quinta-feira. Não por acaso, a última noite de coleta de pesquisas para deverão ser divulgadas no final de semana, como a do Instituto Vox Populi.

O programa do PT que foi ao ar é uma bofetada na cara do Supremo Tribunal Federal, do Tribunal Superior Eleitoral, da legislação eleitoral e partidária, e uma demonstração de que, para o PT, o que deve imperar deve ser exclusivamente a vontade do PT e do seu governo, do seu chefe imperador Lula.

Qualquer garoto ou garota de primeiro semestre de curso de Direito sabe, com toda segurança, que a ninguém é dado desconhecer a lei, e agir contra a própria lei, de maneira deliberada. Mas, no caso desta quinta-feira à noite, o presidente da República, o petista Lula, decidiu afrontar a lei para promover a sua candidata, sua invencionice, a neopetista Dilma Rousseff.

O programa que é reservado pela lei para que os partidos façam a divulgação de seus programas e de suas ações, foi usado deliberadamente para a promoção de uma trapaça eleitoral. Lula promoveu Dilma, que se promoveu, escandalosamente, do primeiro ao último minuto. Enquanto isso, no Tribunal Superior Eleitoral, desenvolvia-se outra farsa. O PSDB pediu, ainda antes da entrada do programa no ar, que o tempo do mesmo fosse cassado. E que o programa do PT em 2011 seja anulado. Ora, em 2011 não tem eleições. Portanto, para o PT, pouco importava que viesse penalizado. Interessava, com sua absoluta transgressão, tirar uma vantagem agora. O Tribunal Superior Eleitoral acabou, como seria óbvio, cassando o programa do PT para 2011. Grande inutilidade, o que interessava era agora. O TSE decidiu, por unanimidade, multar o PT, em R$ 20 mil, e a pré-candidata Dilma Rousseff, em R$ 5 mil, pela realização de propaganda eleitoral antecipada no programa partidário de televisão da sigla que foi ao ar em dezembro de 2009. Grande bosta, diriam os matutos no interior. O ministro Marco Aurélio Mello, que tomou posse nesta quinta-feira no Tribunal Superior Eleitoral, propôs que a multa de R$ 20 mil também fosse aplicada à neopetista Dilma Rousseff, mas sua sugestão não prevaleceu. Foi, na verdade, mais um teatrinho de justiça eleitoral. É por isso que o PT e Lula exorbitam, porque não há lei que seja exercita sobre eles. É o deboche dos deboches.

Autores da representação julgada, PSDB e DEM pediam que o TSE retirasse do ar o programa que foi ao ar na noite desta quinta-feira. Mas o tribunal não começou a sessão à tempo. E, no TSE, como se sabe, eles são incapazes de dar uma medida liminar. Suas excelências não saem de suas cadeiras para verificar, in loco, se o que está indo ao ar, sob a proteção da lei, cumpre os requisitos da lei. Suas excelências desconhecem que depois do leite derramado não há como repô-lo dentro do pires. Os ministros entenderam que o programa do PT veiculada no ano passado promoveu a imagem pessoal de Dilma, além de fazer propaganda negativa quando comparou o governo Lula ao governo Fernando Henrique Cardoso. Segundo os ministros, a propaganda deveria divulgar apenas o programa partidário e as posições do PT sobre os temas da atualidade.

O programa foi recheado de mentiras. Uma delas é sobre a suposta competência de Dilma Rousseff, enquanto secretária de Energia do Rio Grande do Sul, para livrar o Estado da crise energética de 2001. É uma bobagem monumental. O único Estado, naquela oportunidade, que ficou fora das reduções de consumo, foi o Rio Grande do Sul, pelo único motivo de que recebe energia de Itaipu, quase tudo o que consome vem de Itaipu, que não racionou sua produção. Dilma Rousseff, como secretária de Minas e Energia do Rio Grande do Sul, não aumentou em um quilovat sequer a capacidade de geração de energia do Rio Grande do Sul, que continuou dependente da energia de Itaipu. Mas o programa exibiu Dilma Rousseff na casa de um produtor rural, como se tivesse sido ela a realizadora do sonho da chegada da luz nas residências dos homens do campo. A mulher da luz, a neopetista. Dilma Rousseff. Lula afirmou no programa ilegalmente eleitoral do PT que percebeu a vocação verdadeiramente social da neopetista Dilma quando ela apareceu com a proposta do programa “Luz Para Todos”. Dá licença.... A impressão que o bolivariano Lula passou é que o Brasil vivia às escuras até que surgisse… a neopetista Dilma. Vejam dados oficiais sobre a luz elétrica nas residências brasileiras: em 1996 - 79,9%; em 2002 - 90,8%; em 2008 - 96,2%. Em 1996, segundo ano do governo Fernando Henrique Cardoso, a luz chegava a 76,9% dos lares brasileiros; quando ele deixou o poder, a luz chegava a 90,8% das casas dos brasileiros. Isso representou um avanço de 12,64% em seis anos. No seu período de também seis Lula, o avanço no governo Lula foi de apenas 5,94%, menos da metade daquilo realizado por Fernando Henrique Cardoso. Isso é, portanto, uma gigantesca falsidade afirmada por Lula.

O apelo eleitoral também foi explicitado pela tropa do governo, que compareceu para exaltar as virtudes da neopetista Dilma Rousseff: os ministros Fernando Haddad (Educação), Guido Mantega (Fazenda) e Paulo Bernardo (Planejamento), além do presidente do partido, José Eduardo Dutra. O programa tinha como objetivo dois grande colégios eleitorais do País, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, não por acaso dois Estado com nítida tendência favorável a José Serra. O programa se esforçou em apresentar a "doce" neopetista Dilma Rousseff como "mineirinha". E também como "gauchinha", por ter se formado politicamente no Estado. É outra mentira. A neopetista Dilma Rousseff teve sua formação política em organização revolucionária terrorista, e na sua atividade na organização terrorista não se dedicou a lutar pela volta da democracia ao País, mas à derrubada da ditadura militar para a instauração da ditadura do proletariado do comunismo.

Horário político não é horário eleitoral gratuito. Pronunciamento oficial também não. Lula já havia violado a lei no dia 29 de abril quando, sob o pretexto de saudar o 1º de Maio, fez as comparações que bem quis entre o seu governo e o anterior, chegando ao requinte de mentir que o salário mínimo, sob sua gestão, teve aumento real de mais de 70%. No programa desta quinta-feira, Lula funcionou como uma espécie de âncora, apresentando a neopetista Dilma Rousseff aos telespectadores e exaltando as suas qualidades de administradora, com destaque para a sua suposta luta em favor da democracia. O que é totalmente falso.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Naturalmente alegre!



Naturalmente alegre!

Por Diego Polachini

Para falar de alegria é necessário, antes de tudo, falar da tristeza. Sim, porque ambos os sentimentos caminham numa linha tênue tanto quanto o amor o faz em relação ao ódio. A escuridão é a ausência total de luz. O contrário não é verdadeiro. A luz não é ausência de escuridão. A luz é simplesmente luz.


Melancolia é um dos sentimentos da ausência de alegria. Não significa, no entanto, que o melancólico é uma criatura triste. É fato que sentimentos vêm e vão, agem e reagem de acordo com situações que ocorrem durante todo o percurso. Deste modo, a melancolia pode representar um estado num espaço e tempo, não necessariamente a forma ou o contexto.


Assim como a luz é luz, e sua ausência é que representa a escuridão, a alegria é por si só o verdadeiro sentimento e estado de espírito do ser humano. A tristeza, no entanto, não é por si só, antes existe pela ausência da alegria num dado momento.


De outro modo: o homem é alegre por natureza e reage eventualmente a sentimentos de tristeza e melancolia (apreensão, angústia, ansiedade, medo, solidão, etc). A capacidade de reação do ser humano em seu estado normal sobrepuja as adversidades que o acometem diariamente.


Um dia após o outro é o combustível que alimenta esta erupção constante de sentimentos adversos e anômalos, mas que no final das contas tem um único e fundamental objetivo: fazer o homem satisfeito e feliz. Alegria!

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Quem bate? É o frio...



Não adianta bater, eu não deixo você entrar...

Por Diego Polachini

Há aqueles que amam, outros, porém, detestam. Aquele moletom confortável ou a pantufa de bichinho engraçada são indispensáveis com a presença dele. Toucas, gorros, cachecóis também são fundamentais.

Ele mexe com o organismo. A respiração fica pesada e dificultosa. Parece que vai rasgar tudo por dentro. A pele resseca e racha. Motociclistas sentem de verdade o que é a sua chegada. Três, quatro blusas os protegem (ao menos tentam) das rajadas cortantes.

Sim, estou falando do frio. Ou da ausência de calor, como definiu meu amigo Alexandre Bordon em uma conversa de boteco. A chegada do inverno causa uma revolução no comportamento dos seres viventes sobre a face das terras de São José do Rio Preto.

Também não poderia ser diferente. Acostumados com fortes ondas de calor que se arrastam por mais de dois terços do ano, os rio-pretenses sofrem para se adaptarem com a ausência dos fumegantes raios de sol que tostam geral nossa moleira.

É no frio que as pessoas ficam mais charmosas. Sim, aquelas roupas pesadas de finos fios, guardadas a catorze chaves no guarda-roupa por longos meses são postas à exibição durante o dia e principalmente à noite.

As mulheres arrasam. Uma peça mais bonita que a outra. Mas o que mais chama a atenção e é de gosto da maioria são as tradicionais botas. De camurça ou de couro elas fazem a diferença. Já os homens, pra variar, preferem a velha e surrada jaqueta de couro e a infalível calça jeans.

Para dormir é uma delícia. Pelo menos pra mim. Eu me enrolo em duas mantas de pelo de carneiro que não sobra uma fresta para o ar gelado me tocar. Da mesma maneira que deito eu amanheço. Ao contrário do tempo de calor, que a cama parece pegar fogo.

O que dá mais trabalho é pra tomar banho. Penoso pra entrar na água, difícil de sair da deliciosa água fervente. Não são raras as vezes que noite ou outra a gente fica sem se banhar. A exemplo dos colegas franceses, talvez. Reza a lenda que seus infalíveis perfumes escondem a terrível necessidade de dar bom odor ao corpo que por vários dias não vê água. Pudera.

Bom, é isso. Minhas impressões sobre o frio são simplistas e heterodoxas. Talvez porque eu goste tanto dele quanto do calor, desde que não se prolonguem ao ponto de causar enjôo. A vantagem é que nesta época do ano nós podemos curtir um saboroso e caseiro quentão junino.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Porque casar faz bem



Dez dicas para não se casar com a pessoa errada

Por Rabino Dov Heller

Com a taxa de divórcio acima de 50%, aparentemente pessoas demais estão cometendo um grave erro ao decidir com quem pretendem passar o resto de sua vida. Para evitar tornar-se uma "estatística", tente interiorizar estes dez pontos a fim de não entrar em uma "fria".

1. Você escolhe a pessoa errada porque espera que ele/ela mude depois do casamento.
- O erro clássico. Nunca despose um potencial. A regra de ouro é: Se você não pode ser feliz com a pessoa como ela é agora, não se case. Como disse, muito sabiamente, um colega meu: "Na verdade, pode-se esperar que alguém mude depois de casado... para pior!"
Portanto, quando se trata da espiritualidade, caráter, higiene pessoal, habilidade de se comunicar e hábitos pessoais de outra pessoa, assegure-se de que pode viver com estes como são agora.

2. Você escolhe a pessoa errada porque se preocupa mais com a química que com o caráter.
- A química acende o fogo, mas o bom caráter o mantém aceso. Esteja consciente da síndrome "Estar apaixonado". "Estou apaixonado" freqüentemente significa "Sinto atração física." A atração está lá, mas você averiguou cuidadosamente o caráter dessa pessoa?
Aqui estão quatro traços de personalidade para serem definitivamente testados:
- Humildade: Esta pessoa acredita que "fazer a coisa certa" é mais importante que o conforto pessoal?
- Bondade: Esta pessoa gosta de dar prazer aos outros? Como ela trata as pessoas com as quais não tem de ser agradável? Ela faz algum trabalho voluntário? Faz caridade?
- Responsabilidade: Posso confiar que esta pessoa fará aquilo que diz que fará?
- Felicidade: Esta pessoa gosta de si mesma? Ela aprecia a vida? É emocionalmente estável?
Pergunte-se: Eu desejo ser como esta pessoa? Quero ter um filho com esta pessoa? Gostaria que meu filho se parecesse com ela?

3. Você fica com a pessoa errada porque o homem não entende aquilo que a mulher mais precisa.
- Homens e mulheres têm necessidades emocionais específicas, e quase sempre, é o homem que simplesmente "não consegue". A tradição judaica coloca sobre o homem o ônus de entender as necessidades emocionais de uma mulher, e de satisfazê-las.
Para a mulher, o mais importante é ser amada - sentir que é a pessoa mais importante na vida do marido. O marido precisa dar-lhe atenção consistente e verdadeira.

Isso fica mais evidente na atitude do judaísmo para com a intimidadesexual. A Torá obriga o marido a satisfazer as necessidades sexuais da mulher. A intimidade sexual é sempre colocada em termos femininos. Os homens são orientados para um objetivo, principalmente quando se trata desta área. Como disse certa vez uma mulher inteligente: "O homem tem duas velocidades: ligado e desligado."

As mulheres são orientadas pela experiência. Quando um homem é capaz de trocar as marchas e torna-se mais orientado pela experiência, descobrirá o que faz sua esposa muito feliz. Quando o homem se esquece de suas próprias necessidades e se concentra em dar prazer à mulher, coisas fantásticas acontecem.

4. Você escolhe a pessoa errada porque vocês não partilham metas de vida em comum e prioridades.
- Existem três maneiras básicas de nos conectarmos com outra pessoa:
1. Química e compatibilidade
2. Partilhar interesses em comum
3. Compartilhar o mesmo objetivo de vida

Assegure-se de que você compartilha o profundo nível de conexão que objetivos de vida em comum proporcionam. Após o casamento, os dois crescerão juntos ou crescerão separados. Para evitar crescer separado, você deve entender para que "está vivendo" enquanto é solteiro - e então encontrar alguém que tenha chegado à mesma conclusão que você.

Esta é a verdadeira definição de "alma gêmea." Uma alma gêmea tem o mesmo objetivo - duas pessoas que em última instância compartilham o mesmo entendimento ou propósito de vida, e portanto possuem as mesmas prioridades, valores e objetivos.

5. Você escolhe a pessoa errada porque logo se envolve sexualmente.
- O envolvimento sexual antes do compromisso de casamento pode ser um grande problema, porque muitas vezes impede uma completa exploração honesta de aspectos mais importantes. O envolvimento sexual tende a nublar a mente da pessoa. E uma mente nublada não está inclinada a tomar decisões corretas.

Não é necessário fazer um "test drive" para descobrir se um casal é sexualmente compatível. Se você faz a sua parte e tem certeza que é intelectual e emocionalmente compatível, não precisa se preocupar sobre compatibilidade sexual. De todos os estudos feitos sobre o divórcio, a incompatibilidade sexual jamais foi citada como o principal motivo para as pessoas se divorciarem.

6. Você fica com a pessoa errada porque não tem uma profunda conexão emocional com esta pessoa.
- Para avaliar se você tem ou não uma profunda conexão emocional, pergunte: "Respeito e admiro esta pessoa?"

Isso não significa: "Estou impressionado por esta pessoa?" Nós ficamos impressionados por um Mercedes. Não respeitamos alguém porque tem um Mercedes. Você deveria ficar impressionado pelas qualidades de criatividade, lealdade, determinação, etc.

Pergunte também: "Confio nesta pessoa?" Isso também significa: "Ele ou ela é emocionalmente estável? Sinto que posso confiar nele/nela?"

7. Você se envolve com a pessoa errada porque escolhe alguém com quem não se sente emocionalmente seguro.
- Faça a si mesmo as seguintes perguntas: Sinto-me calmo, relaxado e em paz com esta pessoa? Posso ser inteiramente eu mesmo com ela? Esta pessoa faz-me sentir bem comigo mesmo? Você tem um amigo realmente íntimo que o faz sentir assim? Assegure-se que a pessoa com quem vai se casar faz você sentir-se da mesma forma!

De alguma maneira, você tem medo desta pessoa? Você não deveria sentir que é preciso monitorar aquilo que diz porque tem medo da reação da outra pessoa. Se você tem receio de expressar abertamente seus sentimentos e opiniões, então há um problema com o relacionamento.

Um outro aspecto de sentir-se seguro é que você não sente que a outra pessoa está tentando controlá-lo. Controlar comportamentos é sinal de uma pessoa abusiva. Esteja atento para alguém que está sempre tentando modificá-lo. Há uma grande diferença entre "controlar" e "fazer sugestões." Uma sugestão é feita para seu benefício; uma declaração de controle é feita para o benefício de outra pessoa.

8. Você fica com a pessoa errada porque você não põe todas as cartas na mesa.
- Tudo aquilo que o aborrece no relacionamento deve ser trazido à baila para discussão. Falar sobre aquilo que incomoda é a única forma de avaliar o quão positivamente vocês se comunicam, negociam e trabalham juntos. No decorrer de toda a vida, as dificuldades inevitavelmente surgirão. Você precisa saber agora, antes de assumir compromisso: Vocês conseguem resolver suas diferenças e fazer concessões que sejam boas para ambas as partes?

Nunca tenha receio de deixar a pessoa saber aquilo que o incomoda. Esta é também uma maneira para você testar o quanto pode ficar vulnerável perante esta pessoa. Se você não pode ser vulnerável, então não pode ser íntimo. Os dois caminham juntos.

9. Você escolhe a pessoa errada porque usa o relacionamento para escapar de problemas pessoais e da infelicidade.
- Se você é infeliz e solteiro, provavelmente será infeliz e casado também. O casamento não conserta problemas pessoais, psicológicos e emocionais. Na melhor das hipóteses, o casamento apenas os exacerbará.

Se você não está feliz consigo mesmo e com sua vida, aceite a responsabilidade de consertá-la agora, enquanto está solteiro. Você se sentirá melhor, e seu futuro cônjuge lhe agradecerá.

10. Você escolhe a pessoa errada porque ele/ela está envolvido em um triângulo.
- Estar "triangulado" significa que a pessoa é emocionalmente dependente de alguém ou de algo, ao mesmo tempo em que tenta desenvolver um outro relacionamento. Uma pessoa que não se separou de seus pais é o exemplo clássico de triangulação. As pessoas também podem estar trianguladas com objetos, tais como o trabalho, drogas, a Internet, passatempos, esportes ou dinheiro.

Assegure-se de que você e seu parceiro estejam livres de triângulos. A pessoa apanhada em um triângulo não pode estar emocionalmente disponível por completo para você. Você não será a prioridade número um. E isso não é base para um casamento.

Sm 46:10 Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus; serei exaltado entre os gentios; serei exaltado sobre a terra.

Yigdal Heloim Chai

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Nenhuma injustiça contra você



Não importa o que vão pensar de mim

Por Paulo de Carvalho

"Que diremos, pois, à vista destas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas? Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós. Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? Como está escrito: Por amor de ti, somos entregues à morte o dia todo, fomos considerados como ovelhas para o matadouro. Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou." (Romanos 8:31-37)

Seu vizinho andou falando algumas coisas a seu respeito... E daí?

Tem alguém em seu ambiente de trabalho que anda fazendo mal juízo acerca de seu comportamento... E daí?

Aquela pessoa da sua família desconfiou de você por conta de má interpretação e agora alguns olhares são lançados "de canto" em sua direção... E d-a-í???

Quando é que a palavra de alguém tão limitado quanto você valerá mais que o juízo de Deus? E quanto poderá durar uma desconfiança infundada se Aquele que sonda seu coração é quem lhe justifica?

A injustiça dos homens perseguiu o povo de Deus desde o início dos tempos, mas não houve aquele que ficasse sem resposta da parte de nosso Pai, porquanto é mesmo em torno de nossa salvação que foi estabelecida a aliança diante da qual fomos aceitos por meio de Jesus Cristo. Assim, não haveremos de temer à língua ou ao julgamento do homem, pois as aflições que causa são tão limitadas quanto ele próprio.

A vida entregue a Deus é segura e salva. Aqueles que se concentram no que é deste mundo e que não se dispõem a enxergar mais que uns poucos dias à sua frente, agem com desespero e se perdem. Encaram a cada contratempo como se fosse eterno. Choram como se os dias de dificuldades nunca fossem terminar e, por vezes, se baseiam em exemplos de homens e mulheres que tiveram dias duros até o fim de suas existências na Terra.

Porém, que é esta vida no mundo senão um piscar de olhos frente à eternidade?!
Quem se prepara para uma vida de abastança e negligencia o bem estar de sua alma além do corpo físico age como a personagem da fábula, que somente queria desfrutar o verão. Pensar no mundo presente como se fosse eterno é tão imprudente quanto entregar a direção de uma família nas mãos de uma criança de cinco anos de idade.

Fomos alcançados pela graça do Senhor e a ignorância a respeito das coisas futuras não mais há de gerar frutos em nossos corações. Por isso, diante daquilo que aflige aos incrédulos, nossa postura tem que ser diferente em todos sob todos os aspectos. Mesmo entre os homens e mulheres de Deus cujas vidas foram ceifadas pela tortura dos maus, conforme lemos nas Escrituras, a vitória prevaleceu e foram exaltados pela fidelidade enquanto seus algozes, estes sim, tiveram suas almas atreladas ao sofrimento eterno.

O que poderia ser pior?...

Esqueça as dores do mundo. Elas não podem de fato atingir às almas dos justos.
Encontre no Senhor o conforto pelo qual você busca e dê ouvidos somente àquilo que realmente tem valor. Você verá que coragem e segurança não são atributos, são consequências...

Oração:

Deus Pai, diante daquilo com que o mundo tenta me atingir o que me vale é somente a fé que tenho em Ti. Em frente aos problemas e palavras infelizes, dores e dias difíceis, é o Teu amor que me sustenta e a Tua Palavra que me conduz.

Possa Tua misericórdia atingir aos corações daqueles que por ignorância ainda persistem no que é mau, para que sejam resgatados de si mesmos assim como temos sido desde sempre pelo santo toque da Tua bondade.

Bendito seja Teu nome acima de todas as coisas! Louvado seja pela Tua misericórdia, hoje e sempre!

Em nome de Jesus, Nosso Senhor e Nosso Salvador!

AMÉM!

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Nos dias da mocidade




Com Deus tudo fica "blue"

Por Diego Polachini

“Lembra-te também do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais venhas a dizer: Não tenho neles contentamento”, Eclesiastes 12:1. Ou ainda: “Bem aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem seu prazer na Lei do Senhor e nela medita de dia e de noite”, Salmo 1:1-2.

Assim pensamos nós, os jovens verdadeiramente Cristãos! Não há nada melhor que viver dentro da casa do eterno Pai em comunhão com os irmãos e adorando ao nosso Deus em espírito e em verdade. Não há situação no mundo que se assemelhe a estarmos próximos ao nosso Criador aprendendo seus ensinamentos, seus juízos e sua vontade!

Amamos o que o Pai ama, detestamos o que o Pai detesta. Amamos a Lei do nosso Senhor, seus estatutos e sua justiça, andamos na luz em busca do prêmio máximo para nossa vida, que é a salvação da alma. Não nos preocupamos com coisas deste mundo, bem como as “delícias” que ele tem a oferecer. Preferimos unidade e a espiritualidade.

Tendo isso por premissa, nós, jovens da Igreja do Evangelho Quadrangular – Templo dos Anjos, sob a liderança de Fabiano Pereira, realizamos nos dias 23 e 24 de janeiro o 3º Acampadentro de Jovens. Mais de 70 participantes de três igrejas ficaram confinados por dois dias na IEQ Estância Catarina. Lá puderam ouvir ministrações de louvor e exortação feitas por pastores convidados, além passarem momentos de muita descontração.

“O primeiro ano foi bom. No segundo foi melhor que o primeiro, mas a terceira edição superou e muito as expectativas”, comentou a pastora Carla Antoniassi.
O objetivo do encontro foi estimular a busca da vida com Deus, a convivência entre os jovens Cristãos e o ensinamento do caminho para a vida eterna com linguagem específica.

A Banda Atitude, liderada pelo pastor rio-pretense Paulo Silva, abriu a série de ministrações com músicas do seu novo cd – Despertai - lançado no último dia 17. “Neste mundo não tem nada que possa satisfazer o espírito. Apenas em Deus há vida eterna”, disse o pastor durante sua passagem pelo local.

Se você se sente desestimulado e não encontra sentido em sua vida eu lhe digo: há vida em Deus... e vida abundante! Todos os caminhos levam à morte, mas Jesus Cristo nos conduz ao Pai de amor, nosso único e verdadeiro Deus.

Venha com a gente!!!

Veja mais fotos do 3o. Acampadentro

sábado, 23 de janeiro de 2010

Eis que tudo se repete



Não há segurança fora da Rocha

Por Diego Polachini

O que faz você pensar que está seguro? Sua casa? Família? Um carro? Um bom emprego? Presença de supostos amigos? Pois eu te digo com absoluta propriedade: nada do que você possui nesta vida vai poder te livrar do Juízo de Deus. Em breves passagens a seguir veremos que o tempo está no fim, que não há mais nada a ser feito para reverter o caos ecológico, econômico e social que já estamos vivendo. Basta abrirmos os olhos e apenas enxergar.

O primeiro relato bíblico referente à destruição do mundo e do homem pelas mãos de Deus está em Gênesis 6:5-7: “E viu o SENHOR que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente. Então se arrependeu o SENHOR de ter feito o homem sobre a terra e pesou-lhe em seu coração. E disse o SENHOR: Destruirei o homem que criei de sobre a face da terra, desde o homem até ao animal, até ao réptil, e até a ave dos céus; porque me arrependo de havê-los feito”.

Mas havia ali um bom homem, de coração reto, íntegro, que achou graça diante de Deus. Noé andava com Deus, era justo e perfeito em suas gerações. Ainda no versículo 13 do mesmo capítulo: “Então disse Deus a Noé: O fim de toda a carne é vindo perante a minha face; porque a terra está cheia de violência; e eis que os desfarei com a terra”.

A maldade, a corrupção, o ódio, a imoralidade e toda sorte de imundices havia tomado conta da espécie humana, exceto ao justo Noé, que andava com Deus. Toda carne vivia em abominação e profanação contra o Criador, despertando um pesar no Seu coração por ter criado o homem e ao mesmo tempo acendendo grande furor ao ponto de querer eliminar a raça humana da face da terra.

Isso é preocupante. Por quê? Preste atenção: vivemos em dias piores do que aqueles que precederam o dilúvio! O amor se esfriou, a compaixão acabou. Os homens tornaram-se egoístas, avarentos, adúlteros (não somente no sentido de traição marital), idólatras, mais amantes dos prazeres, da carne, do que de Deus. Deleitam-se nas suas prostituições, orgias e bebedices. Ignoram o pobre e o necessitado. Ignoram que sua passagem pela terra leva no máximo 70, 80 anos, número pífio diante da grandeza dos tempos.

Atualmente vivemos em escala mundial os dias que antecederam o dilúvio!

Atente para o que vou dizer agora: Noé recebeu ordens de Deus para construir uma Arca e assim escapar do dilúvio. Conhecendo a Deus como conhecia, ele tratou de iniciar os trabalhos diligentemente. Enquanto isso, todos os seres humanos da terra o chamavam de louco, de lunático, de fanático. Ele sabia o que iria acontecer por andar com Deus. Quem caminha com o Todo-Poderoso não corre perigo. Noé até tentou alertar o povo, mas foi em vão. Eles não queriam ouvir.

Assim acontece nos dias de hoje. Nós, Cristãos verdadeiros, temos construído nossa Arca porque Deus já anunciou que o fim é chegado. Ao mesmo tempo temos tentado avisar o maior número de pessoas possível para que entrem na “Arca” junto conosco, mas em vão temos falado. Chamam-nos de loucos, lunáticos, fanáticos e toda espécie de adjetivos subversivos ante nosso trabalho.

Jesus Cristo é nossa Arca. Somente por meio dele é que poderemos escapar do Juízo que se aproxima a passos largos desta terra. Você não vai precisar construir qualquer tipo de barco para escapar de um novo dilúvio (a não ser que você viva em Rio Preto, rsrsrs), mas deverá construir uma vida firmada na Rocha verdadeira, no Filho do Deus Altíssimo. Não há meio termo. Não há outra forma. Eu bem que queria poder dizer a você que existe um atalho ou uma maneira mais fácil para escapar da morte eterna, mas não há. No evangelho de Cristo não existe tolerância. Ou é, ou não é.

Convém lembrar ainda que algumas grandes cidades da história como Nínive, Babilônia e Sodoma foram destruídas por Deus devido o aumento da profanação, idolatria e imoralidades. Elas foram avisadas dos erros que estavam cometendo, mas estavam mais ocupadas com suas carnalidades do que com os desígnios de Deus.

Assim é hoje. Cada vez mais estamos ocupados, atarefados, atribulados. Os dias passam e até comentamos: “nossa, hoje o tempo voou”. Sim meus amigos, o tempo está abreviado, conforme relatam as Escrituras. A cada dia surgem novas ocupações, novos projetos, situações que fazem de você apenas um número em meio a multidão, sem rumo, eira nem beira. Foi para isso que saiu do ventre da sua mãe?

As coisas do “mundo” são verdadeiros banquetes, agradáveis aos olhos e saborosos na boca, mas no estômago, ou seja, no seu interior, produzem morte. E morte eterna. A estratégia inimiga é exatamente esta: mantê-lo ocupado o suficiente para nem lembrar que Deus existe. E mais: impedir você de chegar ao verdadeiro e único evangelho de Cristo, aquele que salva.

Reflita neste vídeo que segue e avalie (Clique Aqui). Além do caos espiritual que vivemos, a economia mundial está falida, o ecossistema absolutamente comprometido e as sociedades já não conseguem diferenciar o que é moral do imoral. O que é puro do que é impuro. O resultado disso é confusão. E confusão gera morte eterna.

Yigdal Elohim Chai